"Eu quis querer o que o vento não leva
Pra que o vento só levasse que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Pra que quem eu amo não mudasse nunca"
Por que será que gostamos tanto que tudo mude o tempo todo?
Às vezes não nos damos conta que o usual é o que nos agrada.
Às vezes percebemos que aquela Caravan 1982, é o que combina com você, com o seu jeito.
Às vezes somos tão egoístas (como no trecho da música dos Paralamas, acima), que não vimos que o que já gostamos, é o que nos conquistou.
Claro, a mudança (positiva), é sempre bem vinda! Crescemos, valorizamos, amadurecemos, aprendemos, erramos (talvez) e finalmente: percebemos.
Percebemos uma idéia, um cálculo, um gênio, uma teoria, um acordo, um desacordo, uma conspiração, um arrependimento...tarde demais: BUM!
As mudanças trazem as divergências, trazem conflitos de interesses e trazem também o amor, a amizade e o respeito.
Eu gosto do que é meu nato, mas eu prefiro sim, mudar para mudar e para mudar, como num ciclo contínuo, alegre e não vicioso.
quarta-feira, novembro 25, 2009
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